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sábado, 30 de agosto de 2014

Dedoches para a hora do conto


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

FASES DO DESENHO INFANTIL

FASES DO DESENHO INFANTIL


FASES DO DESENHO INFANTIL

Estágios
Autores :

Luquet

Marthe Berson
LOWENFELD  E BRITTAIN


Piaget










Realismo fortuito:
começa por volta dos 2 anos e põe fim ao período chamado rabisco. A criança que começou por traçar signos sem desejo de representação descobre por acaso uma analogia com um objeto e passa a nomear seu desenho.

Estágio vegetativo motor: 
por volta dos 18 meses, o traçado e mais ou menos arredondado, conexo ou alongado e o lápis não sai da folha formando turbilhões.


GARATUJA (18 meses-4 anos): Enfatizam a importância da primeira infância e da arte no desenvolvimento da criança.
1-) Garatuja desordenada: traços desordenados e repetidos que variam em longitude e direção => A criança pode olhar para os outros enquanto desenha, não tendo controle visual sobre o que faz => Esse primeiro rabisco é um passo relevante no desenvolvimento, já que consiste na expressão que conduzirá a criança tanto ao desenho quanto à palavra escrita=> E por basear-se no desenvolvimento físico e psicomotor da criança, esse rabisco não constitui uma tentativa de representação, e sim, uma atividade que proporciona um extremo prazer.


2-) Garatuja controlada: embora os desenhos não sejam muito diferentes dos anteriores, é quando a criança descobre que há uma vinculação entre os traços que executa no papel e seus movimentos => o controle sobre as garatujas se reflete no domínio que adquire sobre outras partes: descobre o controle visual sobre os traços que faz e o prazer vem da sensação cinestésica e de seu domínio => sente estimulada a variar seus movimentos, repetindo linhas que são traçadas com grande vigor e podem ser feitas verticalmente, horizontalmente ou descrevendo círculos => Fase de importância fundamental para a criatividade, quando é importante a participação do adulto, estimulando mais a criança que o desenho em si.
- Já respeita os limites do papel e já pode variar cores.
- Traços pequenos ou pontos são mais raros, porque exigem que a criança levante o lápis do papel.
-  É capaz de fazer uma cópia, mas ainda não toma por base o modelo que lhe é fornecido, pois, de forma geral, seus traços costumam partir em direções imprevisíveis.
- A forma de pegar no lápis é variada também até +- 3 anos.
- a COR tem sdo. secundário, o que chama a atenção é a variação, o contraste.


3-) Garatuja com nome: começa a nomear suas garatujas=> indício de que o pensamento mudou de cinestésico para imaginativo(+ de 3 anos e meio)=> a criança começa a interagir seus movimentos com o mundo à sua volta => Os desenhos não mudaram muito, mas desenha com intenção: o tempo dedicado deve mudar e são mais diferenciados, muitas vezes acompanhado de uma descrição verbal do que está fazendo que é comunicação verbal consigo própria, anunciando o que vai desenhar antes ou depois de fazê-lo => um traço pode ser uma árvore ou a própria criança => traços sem sentido para o adulto, têm sdo. real para a criança, que deve ser encorajada=> desenvolve uma base para a retenção visual.
- O uso da COR é mais exploratório e mais relacionado à distribuição física das cores do que com os problemas emocionais da criança => tende a empregar cores diferentes para distintos significados.
- é perigoso fazer interpretações de garatujas: cores, círculos e linhas devem ser olhados como tais e não como símbolos.
- Se a garatuja continuar até mais velho(+ de 4 anos) pode indicar um retrocesso momentâneo em seu desenvolvimento e que, principalmente, se sente inseguro de si mesmo. Se se mantém até 7 anos, podemos falar que essa criança não se encontra no nível normal de sua idade.



Garatuja: 
Faz parte da fase sensório motora ( 0 a 2 anos) e parte da fase pré-operacional (2 a 7 anos). A criança demonstra extremo prazer nesta fase. A figura humana é inexistente ou pode aparecer da maneira imaginária. A cor tem um papel secundário, aparecendo o interesse pelo contraste, mas não há intenção consciente.
Pode ser dividido em :


1.1-Desordenada: movimentos amplos e desordenados. Com relação a expressão, vemos a imitação "eu imito, porém não represento". Ainda é um exercício.




1.2- Ordenada:
movimentos longitudinais e circulares; coordenação viso-motora. A figura humana pode aparecer de maneira imaginária, pois aqui existe a exploração do traçado; interesse pelas formas (Diagrama).
Aqui a expressão é o jogo simbólico: "eu represento sozinho". O símbolo já existe. Identificada: mudança de movimentos; formas irreconhecíveis com significado; atribui nomes, conta histórias. A figura humana pode aparecer de maneira imaginária, aparecem sóis, radiais e mandalas. A expressão também é o jogo simbólico.




Realismo fracassado: Geralmente entre 3 e 4 anos tendo descoberto a identidade forma-objeto, a criança procura reproduzir esta forma.

Estágio representativo: 
entre dois e 3 anos, caracteriza-se pelo aparecimento de formas isoladas, a criança passa do traço continuo para o traço descontinuo, pode haver comentário verbal do desenho.


PRÉ-ESQUEMÁTICA– PRIMEIRAS TENTATIVAS DE REPRESENTAÇÃO (4-7 anos):
movimentos circulares e longitudinais convertem-se em formas reconhecíveis com  tentativas de representação => A garatuja vai perdendo a relação com os movimentos corporais e passa a referir-se a objetos visuais, evoluindo para uma representação definida=> Começa a comunicação gráfica, temas nos desenhos, formas reconhecíveis.
- O homem é o primeiro símbolo(egocentrismo): um círculo como cabeça e duas linhas verticais como pernas => Depois, torna-se mais elaborada com a adição dos braços ao lado das pernas, e com uma forma arredondada entre as pernas que representa o corpo => Aos 6 anos chega a desenhar uma figura humana bem elaborada.
- O conceito de espaço nessa idade é muito diferente do adulto: concebe o espaço como sendo aquilo que a cerca, tendo seu corpo como referencial, como algo que gravita em torno dela=> Desenha, numa ordem aleatória, o que está a sua volta, representa conforme sua experiência => Os objetos aparecem acima, abaixo, ou ao lado uns dos outros, da forma como os compreende => Seus comentários tendem a ser desconexos e esparsos, pois estão mais vinculados à sua significação emocional do que à disposição ordenada dos acontecimentos.
- Se uma criança não consegue relacionar coisas entre si no espaço que se manifesta em seus desenhos não está madura ainda para aprender a ler=>
- Seu interesse é mais na relação desenho-objeto que cor-objeto, que pode ser representado de qualquer cor.
- Um indício importante dessa etapa é a flexibilidade ao desenhar; o que quer dizer que se uma criança desenha apenas repetições simples de um mesmo símbolo, revela uma tendência a se esconder atrás de símbolos sociais e uma que é mais sensível afetivamente pode exagerar os objetos ou fatos com os quais esteja emocionalmente envolvida.

Pré- Esquematismo: 
Dentro da fase pré-operatória, aparece a descoberta da relação entre desenho, pensamento e realidade. Quanto ao espaço, os desenhos são dispersos inicialmente, não relaciona entre si. Então aparecem as primeiras relações espaciais, surgindo devido à vínculos emocionais. A figura humana, torna-se uma procura de um conceito que depende do seu conhecimento ativo, inicia a mudança de símbolos. Quanto a utilização das cores, pode usar, mas não há relação ainda com a realidade, dependerá do interesse emocional. Dentro da expressão, o jogo simbólico aparece como: "nós representamos juntos".






 

Realismo intelectual: 
estendendo-se dos 4 aos 10-12 anos, caracteriza-se pelo fato que a criança desenha do objeto não aquilo que vê, mas aquilo que sabe. Nesta fase ela mistura diversos pontos de vista ( perspectivas ).

Estágio comunicativo: 
começa entre 3 e 4 anos, se traduz por uma vontade de escrever e de comunicar-se com outros. Traçado em forma de dentes de serra, que procura reproduzir a escrita dos adultos.


ESQUEMÁTICA – A  OBTENÇÃO DE UM CONCEITO DA FORMA (7-9 ANOS)
- Esquema: conceito que a criança adquire sobre um objeto e que repete continuamente => é diferente de estereótipo porque é flexível e permite desvios e variações, não são exatamente iguais => é sempre individual e difere de uma criança para outra => reflete a estrutura física e mental da criança que o cria e corresponde à sua personalidade.
- A criança começa a descobrir a relação entre o seu desenho e a realidade e transmitir em seus desenhos afetos e valores, o que pode ser observado tanto na expressão das personagens quanto nos locais e objetos => prevalece o emocional sobre o real => Para a criança não existe arte abstrata, pois ela sempre irá desenhar baseando-se em momentos vividos e em conhecimentos que são dominados pela sua imaginação.
- A criança pode exagerar partes importantes, desprezar as não importantes e mudar símbolos para partes efetivamente significativas, mas não tem consciência de estar produzindo essas diferenciações, que estão diretamente ligadas a sua experiência e retratam seu mundo subjetivamente => Pode também variar seu esquema de um objeto de uma hora para outra, dependendo do conhecimento ativo que tenha dele.
- Esquema humano: é o conceito de uma figura ao qual a criança chega depois de muita experimentação e é diferente entre as crianças. Nesta etapa ele vai ficando diferenciado, homem mais desenvolvido(partes do corpo); além da cabeça, corpo, braços e pernas, poderemos encontrar olhos, nariz, boca, mãos, dedos e pés, e até roupa.
- Começa a aparecer o perfil: primeiramente é a cabeça que  se volta, depois os pés, as pernas, os braços e, por último, o tronco, de forma que a criança consegue a movimentação que desejava => é comum apresentar uma combinação de perfil e de vista frontal, onde se inclui a representação dos dois olhos e de um nariz perfilado.
- Aparece esquemas de formas geométricas(ovais, triângulos).
- A principal descoberta desta etapa é a presença de uma ordem nas relações espaciais, com espaço bidimensional, com linha de base e objetos perpendiculares a ela, mesmo que pareça que estes objetos sejam desenhados de forma invertida (2 lados de uma rua, pessoas ao redor da mesa).
- Alguma experiência emocional pode forçar a criança a desviar-se desse tipo de esquema e usar representações subjetivas do espaço=> O processo de dobragem pertence a esta categoria => quando os objetos são desenhados perpendicularmente à linha de base, e parecem estar colocados de pernas para o ar.
- Inclui representações de espaço e tempo => necessidade de comunicação: a inclusão, no mesmo desenho, de diferentes seqüências de tempo ou de impressões espacialmente distintas.
- É comum representações tipo “raio X”, com transparências.
- Descobre a relação entre cor e objeto, o que significa que começou a encontrar uma certas lógica no mundo e está estabelecendo relações concretas com as coisas que a rodeiam. Esse processo é individual e cada criança desenvolve a sua relação de cor. Os desvios nos esquemas de cor nos permitem aprofundar no significado das experiências da criança, na sensibilidade dela em relação ao ambiente.
- Um esquema de forma rígida pode ser um modo de fugir ou esconder os próprios sentimentos e emoções.


Esquematismo:
Faz parte da fase das operações concretas (7 a 10 anos).Esquemas representativos, afirmação de si mediante repetição flexível do esquema; experiências novas são expressas pelo desvio do esquema. Quanto ao espaço, é o primeiro conceito definido de espaço: linha de base. Já tem um conceito definido quanto a figura humana, porém aparecem desvios do esquema como: exagero, negligência, omissão ou mudança de símbolo. Aqui existe a descoberta das relações quanto a cor; cor-objeto, podendo haver um desvio do esquema de cor expressa por experiência emocional. Aparece na expressão o jogo simbólico coletivo ou jogo dramático e a regra.



4º-

Realismo visual: 
É geralmente por volta dos 12 anos, marcado pela descoberta da perspectiva e a submissa às suas leis, daí um empobrecimento, um enxugamento progressivo do grafismo que tende a se juntar as produções adultas.


COMEÇO DO REALISMO (9-12 anos)
ð  Descobre que é membro da sociedade constituída por seus pares, grupo de iguais, um mundo real. Segundo Lowenfeld e Brittain (1970), na fase da Idade da Turma, que vai dos nove aos doze anos, a criança descobre que é membro de uma sociedade que é constituída pelos seus pares. Assim, as crianças descobrem interesses semelhantes, segredos compartilhados em comum, prazer em realizar coisas em conjunto, e essas experiências são fundamentais para que seja alicerçada sua capacidade de trabalho em grupo e de cooperação. Além disso, “esta fase caracteriza-se, também, pelo crescente progresso da independência social do domínio adulto, pela aprendizagem das estruturas sociais de modo todo pessoal.”
ð  O esquema já não é adequado para representar a figura humana, começam as representações de características ligadas ao sexo(temas diferenciados para as meninas e meninos), caminhando para uma forma mais ligada à natureza, embora ainda distante da representação visual.
ð  Outra característica que se observa, é que, se por um lado a criança adquire o sentido do pormenor, pelo outro freqüentemente ela perde o sentido da ação, de forma que suas representações da  figura humana acabam apresentando uma maior rigidez.
ð  Tem consciência visual: já não exagera e nem omite partes, maior proporção entre as partes. Acumula detalhes nas áreas emocionalmente significativas.
ð  Preocupação com detalhes, as vezes até em excesso, não aparecendo ainda luz, sombra ou movimento. Não há mais a transparência, nem os “dobrados”, toma consciência da superposição.
ð  Aproximação entre cor e objeto, percebe mais as nuances de cores; sensível às semelhanças e diferenças; temas diferentes para meninas e meninos.
ð  Passa da linha de base única (que começa a desaparecer e o espaço que fica abaixo dela tem o sdo. de solo) para o descobrimento do plano(espaço entre linha de base preenchido).
ð  Aparece a representação do horizonte => primeiros passos para a consciência de profundidade.

Realismo: 
Também faz parte da fase das operações concretas, mas já no final desta fase. Existe uma consciência maior do sexo e autocrítica pronunciada. No espaço é descoberto o plano e a superposição. Abandona a linha de base. Na figura humana aparece o abandono das linhas. As formas geométricas aparecem. Maior rigidez e formalismo. Acentuação das roupas diferenciando os sexos. Aqui acontece o abandono do esquema de cor, a acentuação será de enfoque emocional. Tanto no Esquematismo como no Realismo, o jogo simbólico é coletivo, jogo dramático e regras existiram.














PSEUDO-NATURALISTA (12-14 ANOS)
Depois que a criança passa pela experiência das amizades ela ingressa em outro estágio de 12 a 14 anos, que é chamada de Fase Pseudonaturalista por Lowenfeld (1977). Esta fase conhecida também como puberdade ou pré – adolescência é um período de grandes transformações físicas e nas áreas mental, emocional e social. Para este autor as mudanças corporais num indivíduo determinam maior consciência do seu lugar na sociedade e deverá acontecer, paralelamente, uma orientação com referência ao seu ambiente.
ð  Fim da arte com atividade espontânea ; período da razão (crítica)
ð  Atenção para o produto final. Cor: sdo. subjetivo.
ð  Fase das caricaturas: professores, pais e colegas =>  dificuldade de contato com as transformações corporais e psicológicas, dificuldades de desenhar a si mesmos => desenhos depreciativos
ð  É normal as articulações nas figuras humanas e exagero nas características sexuais
ð  O tridimensional aparece e objetos mais distantes apresentam tamanho reduzido => profundidade e perspectiva.
ð  Simpatia por desenhos de natureza.



Pseudo Naturalismo: 
Estamos na fase das operações abstratas (10 anos em diante)É o fim da arte como atividade expontânea. Inicia a investigação de sua própria personalidade. Aparece aqui dois tipos de tendência:
·          visual (realismo, objetividade);
·          háptico ( expressão subjetividade) No espaço já apresenta a profundidade ou a preocupação com experiências emocionais (espaço subjetivo).
Na figura humana as características sexuais são exageradas, presença das articulações e proporções. A consciência visual (realismo) ou acentuação da expressão, também fazem parte deste período. Uma maior conscientização no uso da cor, podendo ser objetiva ou subjetiva. A expressão aparece como: "eu represento e você vê" Aqui estão presentes o exercício, símbolo e a regra.









ADOLESCENTES: PERÍODO DA DECISÃO (14-17 ANOS)

ð  Desenho é produto de esforço consciente, início de uma aprendizagem voluntária para a arte.
ð  Crescente consciência estética.
ð  Presença de objetos não objetivos(abstratos)


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